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Fake news: veja o que as redes sociais têm feito para combatê-las

 

Estamos diante da primeira pandemia da era digital. Diferentemente do contexto de outras doenças que se alastraram pelo mundo anos atrás, como a Gripe Espanhola e a Varíola, agora vivemos conectados, e diariamente recebemos uma enxurrada de informações atualizadas sobre a situação da COVID-19. Contudo, no meio desse fluxo colossal de notícias que nos atinge dia-a-dia, também estão aquelas de conteúdo duvidoso, exageradas e falsas: as famosas “fake news”.

E, como o principal vetor de disseminação desse “vírus” digital são as redes sociais, essas têm adotado medidas em suas plataformas para evitar a propagação das fake news. Veja abaixo algumas providências adotadas pelas gigantes da Internet:

Facebook

A rede criada por Mark Zuckerberg, já enfrentou problemas no passado em decorrência das acusações de ser conivente com a disseminação de notícias falsas em sua plataforma. Esse ano, diante do novo desafio de barrar informações duvidosas a respeito do novo Coronavírus, o Facebook anunciou uma série de ações adotadas pela rede social, entre elas:

  • Expansão seu Programa de Verificação de Fatos para diversos países;
  • Criação uma aba com dados atualizados sobre a situação do COVID-19 pelo mundo, chamada Central de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), que além de trazer informações checadas sobre a pandemia também direciona os usuários para perfis de Instituições Oficiais, como o Ministério da Saúde;
  • Implementação de uma política de remoção de conteúdos falsos a respeito do Coronavírus

WhatsApp

O aplicativo de mensagens com o maior número de usuários no mundo, cerca de dois bilhões, também é um dos mais utilizados para a circulação de notícias faltas em massa. No ano passado o WhatsApp já havia adotado algumas medidas para combater essa propagação, entre elas diminuição número de encaminhamentos simultâneos a cinco contatos, o que segundo o próprio WhatsApp, diminuiu a quantidade de mensagens encaminhadas em 25%, o que consequentemente também reduziu o encaminhamento de notícias falsas. Além disso, essas mensagens também passaram a ser identificadas como “encaminhada” para quem as recebe.

Mas, diante da pandemia do novo Coronavírus, o aplicativo intensificou essa medida, adotando no dia 7 de Abril, o conceito de etiqueta de setas duplas, que consiste na identificação de uma mensagem que já foi encaminhada para cinco contatos anteriormente, e agora só pode ser encaminhada para um contato por vez, para evitar a disseminação massiva de notícias falsas.

Twitter

Uma das redes sociais mais utilizadas para a divulgação de notícias, o Twitter também precisou adotar medidas de combate àquelas falsas. Entre as providências tomadas pela rede social, estão a remoção de postagens com conteúdos duvidosos e o direcionamento de usuários para páginas oficiais, quando estes procuram por hashtags como #coronavírus ou #covid19.

Google

O mecanismo de busca mais popular do mundo não tem medido esforços para auxiliar as autoridades contra a desinformação e a disseminação de notícias falsas diante dessa situação. Uma das principais iniciativas do Google foi a disponibilização de um painel de informações sobre COVID-19 com fontes oficiais como o Ministério da Saúde. Essa ferramenta contém páginas com informações como sintomas, prevenção, estatísticas, além de mostrar um mapa do Coronavírus, atualizado em tempo real.

Além disso, o Google vem utilizando os benefícios de suas outras plataformas para auxiliar as autoridades no controle da pandemia.

Uma delas é o Google Maps, que fornece dados completamente anônimos e agregados para detectar tendências de movimentação, principalmente nesse momento em que o isolamento social é a medida mais recomendada pelas autoridades. Esses dados são disponibilizados através dos Relatórios de Mobilidade da Comunidade COVID-19, que visam fornecer informações sobre o que mudou em resposta às políticas destinadas a combater o COVID-19.

Outra plataforma do Google, o Youtube também tem utilizado seus recursos nesse momento crítico. Uma das iniciativas que mais populares na plataforma são as lives, que tem o objetivo de manter o acesso à cultura, educação e música, evitando o contato físico e as aglomerações. Por meio de campanhas como a #ficaemcasa #comigo o Youtube aproxima seus usuários de atrações virtuais durante essa quarentena.

Mas afinal, como se prevenir das “fake news”?

Antes de declarar uma informação como verdadeira, principalmente quando proveniente de uma rede social, é importante atentar-se para alguns detalhes básicos que podem te livrar de cair em uma “fake news”. Entre eles:

  • Cheque a fonte da informação e dar preferência para fontes oficiais, como o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS);
  • Verifique a data da publicação, muitas fake news se baseiam em notícias antigas repaginadas;
  • Leia o conteúdo da notícia na íntegra, não apenas a manchete;
  • Desconfie de notícias “exclusivas”, com dados muito diferentes daqueles que circulam na ampla mídia ou relatos pessoais, principalmente em formato de áudio.

E por último a dica mais valiosa é: nunca repasse uma notícias sem confirmar sua idoneidade. Quebrar uma corrente de informações falsas também é ajudar a combater o alarmismo durante a pandemia, mesmo que tenha sido enviada por um grande amigo, familiar ou pessoa que você tanto estima e admira.

Além disso, cuide-se durante essa quarentena. Pratique as medidas de prevenção ao Coronavírus e se possível, fique em casa. Nós, da EquipeDigital.com continuamos aqui, trabalhando cada um da sua casa, para te ajudar no que for preciso!

Quanto ao nosso atendimento neste período de quarentena, fique atento em nossas redes sociais e visite nosso site